2011: o ano em que a velha mídia naufragou | Brasilianas.Org:
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“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Dia da Biodiversidade
29 de dezembro é o Dia da Biodiversidade. No Brasil esta data precisa ser mais divulgada e comemorada: temos a maior variedade de formas de vida animal e vegetal do planeta e a maior reserva de água doce do mundo. Quanta riqueza! Mas essa fortuna que Deus reservou a esta parte privilegiada do planeta está ameaçada. E justamente pela mais especial de suas criaturas: o ser humano. O cuidado com a Terra vem sendo negligenciado por todos os que deveriam zelar por todos esses bens de uso comum. No limiar de um novo ano, no balanço de mais um período que nos foi concedido viver, é hora de fazermos um exame de consciência, darmos graças por tantas dádivas e assumirmos, no dia a dia, o desafio franciscano: "viver mais simplesmente para que simplesmente todos possam viver".
Chico Alencar - RJ
Autor de Cântico da Crianças, Coragem e Esperança do Mundo - Editora Vozes.
Chico Alencar - RJ
Autor de Cântico da Crianças, Coragem e Esperança do Mundo - Editora Vozes.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Maria Inês Nassif diz que saiu do Valor Econômico para evitar perseguição
Soube, ontem, pela Maria Fro, que Maria Inês estava sendo perseguida por Serra e teria se antecipado e pedido demissão do jornal Valor Econômico. A jornalista se desligou do jornal e agora está escrevendo suas colunas para o blog do irmão, Luis Nassif. Desde 2006, a jornalista vinha assinando as mais bem informadas análises sobre a política nacional e colecionava acertos em seus prognósticos eleitorais.
de Esquerda em Esquerda
Rudá Ricci
Postado por René Amaral às 11:00
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Coragem, Reinaldo Azevedo!
A Veja já publicou a corrupção do Serra há 9 anos atrás!
Nove anos depois, o livro de Amaury Ribeiro Jr. traz respostas para a pergunta que a revista Veja fez na edição 1751 de 15/05/2002. Gregorio Preciado também foi alvo da reportagem. |
A revista não tem como contestar o conteúdo do livro, pois além das provas documentais, o livro aprofunda reportagens da própria revista Veja, de maio de 2002, sobre propinas na Privazatição da Vale e das teles, denunciadas pelo fogo amigo demo-tucano na época: o próprio comprador da Vale, Benjamin Steinbruch, os tucanos Paulo Renato de Souza e Mendonça de Barros, foram as fontes da revista.
É preciso entender o contexto da época, que levou os Civita a publicar o fogo amigo contra Serra. Eles desenganavam as chances de Serra vencer a eleição de 2002, e em conluio com o PFL de ACM e Bornhausen, procuravam eleger outro candidato que consideravam com mais chances de vencer Lula.
A aliança PSDB-PFL havia rachado. Serra trocara o PFL pelo PMDB como principal parceiro. ACM já atirava contra Serra, e era uma fonte constante de denúncias sobre Ricardo Sérgio. Em maio de 2002, Serra patinava nas pesquisas, havia abatido Roseana Sarney, a então candidata do PFL, e não conseguia herdar nem as intenções de votos que Roseana perdera. Os caciques ACM e Jorge Bornhausen desembarcaram na candidatura de Ciro Gomes, que crescia nas pesquisas, tinha um discurso de oposição, mas não sofria o preconceito e medo da elite, como Lula.
Foi nesse contexto que a revista Veja publicou denúncias envolvendo Ricardo Sérgio e Gregório Preciado, os mesmos protagonistas do livro de Amaury Ribeiro, e com as mesmas denúncias, só que desta vez com provas documentais, e acrescida a participação da filha e genro de José Serra.
A Veja não tem como apagar essas reportagens. Não pode fazer como FHC e dizer "esqueçam o que escrevi", justamente quando as suspeitas de então aparecem agora acompanhadas de provas no livro de Amaury.
A única coisa que a Veja pode fazer para proteger a corrupção tucana é o que está fazendo: silêncio sobre o assunto e cortina de fumaça com outras "denúncias" para preencher a pauta. Mas é preciso lembrar que essa conivência, mesmo que na forma de silêncio, hoje revela cumplicidade na corrupção.
O fim de José Serra e do PSDB
Não vai dar para fazer silêncio para sempre, até porque o livro é só a ponta do iceberg. Imaginamos o quanto é doloroso para alguém com Reinaldo Azevedo ter que escrever o obituário político de José Serra, (cujo futuro é o mesmo de Maluf), e o fim do PSDB como alternativa de poder, justamente no momento em que o marqueteiro Antonio Lavareda tentava resgatar o que o tucanos acham que seja o legado de FHC. Com o livro de Amaury, o único legado de FHC que sobra é a maior roubalheira que uma grande nação já sofreu em seu patrimônio, pela rapinagem de politiqueiros embusteiros e traidores da pátria que venderam as riquezas da nação a preço de banana a troco de propinas. Pobre Aécio Neves (outro vendilhão). Sua estratégia de defender FHC e a privataria acabou de falir e precisa voltar para a prancheta dos marqueteiros para recauchutagem geral.
Há 9 anos, o mesmo trololó
Em 2010, toda vez que José Serra era perguntado sobre algum dos vários escândalos de corrupção que ele estave envolvido, ele desdenhava chamando de tititi e trololó. Em 2002 ele fez a mesma coisa:
O que a Veja dizia em 2002
Clique nas imagens para ampliar
Peguei daqui: http://goo.gl/5G9lA
sábado, 10 de dezembro de 2011
Analfabeto Político
Berthold Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa
dos acontecimentos políticos.
dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra,
o corrupto e lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
Texto de Bertold Brecht, escritor e teatrólogo alemão (1898/1956)
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Dia da Astronomia
O dia 2 de dezembro, data de nascimento do imperador do Brasil, Pedro II, foi escolhido Dia da Astronomia em sua homenagem, pois ele era astrônomo amador. A Sociedade Brasileira de Astronomia, fundada em 1947, indicou a data e também conferiu a Pedro II, um grande incentivador da ciência astronômica, o título de patrono da Astronomia Brasileira. Ciência que lida com a origem, evolução, composição, distância e movimentação dos corpos e matérias dispersos no universo, a Astronomia é muito antiga e existe desde as primeiras civilizações registrada. Desde 2000 a.c., os chineses já possuíam escolas de astrologia, em muito contribuindo para a evolução de sua Astronomia. Também os gregos, os egípcios, os mulçumanos, em épocas de poucos instrumentos, e de observação a olho nu, já utilizavam essa ciência.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
José Serra, a Chevron e os dois vazamentos
O vazamento de petróleo, a política e José Serra
Enviado por luisnassif, ter, 15/11/2011 - 15:29Por Weden
José Serra, a Chevron e os dois vazamentos
Por trás do silêncio da imprensa sobre o desastre provocado pelo vazamento de óleo no Campo do Frade, na Bacia de Campo (ver comentários de Brizola Neto), está um outro vazamento: a promessa de José Serra de rever os marcos de exploração do Pré-Sal a favor das petroleiras americanas.
Não se trata de uma convicção pessoal de Serra. Ele apenas verbalizou a posição de setores políticos (capitaneados pelo PSDB) e econômicos do país, aí incluídos os conglomerados de mídia.
É evidente que os interesses das estrangeiras na exploração do Pré-Sal poderiam ser afetados se a imprensa desse ampla cobertura ao desastre, que tem indícios fortes de negligência (uso de equipamentos obsoletos) e crime ambiental.
Dá para imaginar se o vazamento fosse provocado pela Petrobras nos EUA. Nem a imprensa daqui se calaria.
Da Folha de S.Paulo – Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal
Segundo telegrama do WikiLeaks, Serra prometeu alterar regras caso vencesse
Assessor do tucano na campanha confirma que candidato era contrário à mudança do marco regulatório do petróleo
JULIANA ROCHA, DE BRASÍLIA e CATIA SEABRA,DE SÃO PAULO
As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.
É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.“Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.
Um dos responsáveis pelo programa de governo de Serra, o economista Geraldo Biasoto confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo passado.“O modelo atual impõe muita responsabilidade e risco à Petrobras”, disse Biasoto, responsável pela área de energia do programa. “Havia muito ceticismo quanto à possibilidade de o pré-sal ter exploração razoável com a mudança de marcos regulatórios que foi realizada.”Segundo Biasoto, essa era a opinião de Serra e foi exposta a empresas do setor em diferentes reuniões, sendo uma delas apenas com representantes de petroleiras estrangeiras. Ele diz que Serra não participou dessa reunião, ocorrida em julho deste ano. “Mas é possível que ele tenha participado de outras reuniões com o setor”, disse.
SENSO DE URGÊNCIA
O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem “senso de urgência”. Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: “Vocês vão e voltam”.A executiva da Chevron relatou a conversa ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara no começo deste mês.
Desde 1997, quando acabou o monopólio da Petrobras, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão.Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado -pagando royalties ao governo por isso.Com a descoberta dos campos gigantes na camada do pré-sal, o governo mudou a proposta. Eles serão licitados por meio de partilha.Assim, o vencedor terá de obrigatoriamente partilhar o petróleo encontrado com a União, e a Petrobras ganhou duas vantagens: será a operadora exclusiva dos campos e terá, no mínimo, 30% de participação nos consórcios com as outras empresas.
A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como “operadora-chefe” também é relatado com preocupação.O consulado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam “turbinar” a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.O consulado cita que o Brasil se tornará um “player” importante no mercado de energia internacional.
Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque “o PMDB precisa de uma companhia”.Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.
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