“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília

E se passaram 50 anos da construção de Brasília, a moderna capital que substituiu o Rio de Janeiro como centro político- administrativo do Brasil... Obra gigantesca, pólo de atração humana e econômica para o Planalto Central. Quando se celebra Brasília como cidade planejada fala-se muito de JK - Juscelino Kubitschek de Oliveira - o "presidente bossa-nova", e dos geniais arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Mas estes mesmos sempre diziam ser justo se destacar também os milhares de anônimos que, vindos de todos canto do país, principalmente do Nordeste e de Minas Gerais, colocaram pedras, assentaram vergalhões e tijolos e ergueram aqueles prédios monumentais. Viva o Distrito Federal. E glória aos candangos, seu construtores!
Chico Alencar, autor de BR-500, Um guia para s redescoberta do Brasil, Vozes.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ex-Eduardo Graeff a marca da infâmia

16/04/2010 - 20:10

Como o ex-Graeff atropelou a memória do PSDB

Esta eleição deixará indelevelmente no ex-Eduardo Graeff a marca da infâmia. Pelos próximos anos, toda vez que o virem passar, seus ex-amigos saberão que ali está a pessoa que ajudou a transformar a face mais visível do partido de Vilmar Faria e de dona Ruth, de Vilma Motta e do Grama, no subsolo do esgoto mais fétido que a Internet já produziu.
Toda vez que se contar a história da Internet brasileira, Eduardo Graeff será lembrado como a pessoa que trocou o discurso de Covas e Montoro, a dignidade de um partido de pensadores e intelectuais pela cloaca do mundo, o sujeito que montou blogs apócrifos para atacar adversários, contratou profissionais da difamação e montou uma rede – A Rede PSDB – com pessoas que deram ao seu partido a feição mais indigna que uma organização poderia ter.
Tirou Covas, Montoro, o próprio FHC e, no seu lugar, colocou “porrapetralhas”, “DilmaHussein”, “juniorabtibol”, “gente que mente”. Trouxe para a vitrine do partido personagens que não seriam aceitos em nenhuma lugar decente.
Ele jamais será perdoado – não pelos adversários mas pelos próprios tucanos – por ter dado ao partido, nas novas mídias, uma imagem infame, atropelando a memória dos seus fundadores.
Esta é a cara que o PSDB tinha:

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dia do Jornalista


Homenagem ao Dia do Jornalista


O jornalismo perdeu o pouco de dignidade que um dia possuiu. Zelador, gari, advogado, professor, vendedor, todos podem expressar a sua opinião política com relativa liberdade. Os trabalhadores vendem a sua força de trabalho, física e mental, mas mantêm um espaço de liberdade política. Os jornalistas vendem a sua liberdade. Suprema ironia: a liberdade de expressão e opinião vale para todos, menos para os jornalistas, que são forçados, pelos grilhões econômicos, pela insegurança trabalhista, a silenciar o que pensam ou a reproduzir opiniões que não são as suas, e sim de seus patrões ou dos interesses que eles representam.
Miguel do Rosário
 http://esquerdopata.blogspot.com/2010/04/homenagem-ao-dia-do-jornalista.html