“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Plataforma de pesca de Mongaguá é uma vergonha


A rádio Band 840 ainda faz propaganda para esses incapazes.

A maior atração de Mongaguá era a única plataforma de pesca do litoral paulista, ele media 400 metros de extensão adentrando o mar e 200 metros em sua abertura final formando um T, uma bela construção, só que ela ficou sem manutenção durante mais de 20 anos, apodreceu e não permite segurança aos visitante e perdeu a metade da parte que fazia o T , para recuperar essa parte seria mais barato construir uma nova, atualmente está interditada por falta de segurança para sua visitação e pesca, tem lá meia dúzia de trabalhadores tentando deixa-la meia-boca, é inacreditável como uma estância balneária abandona a sua maior atração contruída pelo o Estado e doado para esses incopetentes que cobravam R$ 3,00 só para entrar nessa arapuca quando foi interdita a mais de quatro anos, agora o prefeito enaltece a 'zona rural' esquecendo sua maior atração; por causa dessa plataforma pensei um dia comprar uma casa lá, abandonei a idéia, 'zona rural' visito na minha querida Marília, adeus Mongaguá!!! 

Adir Tavares
Hoje em Praia Grande - SP

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Para pensar

Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na Terra será desligado nos céus.
Mt 16.19

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"O verdadeiro significado do sinal da cruz"


Repórter mirna_cavalcanti_de_albuquerque, Rio de Janeiro - RJ

Descrever não se faz necessário, vez que a figura já demonstra como deve ser feito o Sinal da Cruz. - Foto: encontra-se no site ao final do texto indicado
Amigos leitores,

Recebi hoje um PPS que me chamou à atenção para o Sinal da Cruz. Assim que o assisti, escrevi uma mensagem-oração para encaminhá-lo aos meus amigos e conhecidos.
Todavia, não fiquei aí. Passei a pesquisar e a ler sobre o assunto. O que mais apreciei – dos que li – é o que hoje posto. Apesar de sempre ler muito, até hoje não havia posto os olhos em texto algum que se aproxime deste, assinado por Carlos Cardoso Aveline que divido com vocês. É rico em informações, em detalhes que para mim, confesso-lhes: são novos. Tudo leva a crer sejam também para muitos: muitos mais leitores do que possamos imaginar.
Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro,18/02/2011


Um diamante não perde seu significado, ou seu valor, por estar enterrado no solo e no barro: tampouco o ouro ou qualquer pedra preciosa. Assim, o fato de que algo bom seja esquecido ou ignorado não pode diminuir o seu valor: ao contrário, torna-o ainda mais valioso. 

O mesmo ocorre com a sabedoria antiga e a filosofia esotérica, que ainda hoje dormem, em um berço nem sempre esplêndido, sob a superfície rotineira dos dogmas cristãos da idade média. Existe, por exemplo, uma versão esotérica, rara e esquecida da oração “Pai Nosso”, e ela foi publicada por H. P. Blavatsky no século 19. [1] Vamos abordar agora o significado esotérico e profundo de outro elemento cotidiano da cristandade: o sinal da cruz. Há séculos ele tem sido usado em todo o mundo. Na verdade, ele tem origem cabalística e possui um significado amplo, filosófico, livre de qualquer relação com crenças supersticiosas. 

Em “Ísis Sem Véu” – uma das duas obras monumentais da filosofia esotérica – Helena Petrovna Blavatsky mostra em detalhes o processo pelo qual o cristianismo de Roma apropriou-se dos antigos conhecimentos das tradições “pagãs” de sabedoria e, em seguida, passou a perseguir estas mesmas tradições (inclusive a tradição judaica), destruindo suas obras escritas e matando os seus mestres e alunos. Item por item, H.P.B. vai demonstrando que a teologia romana cristã é, na verdade, “pagã”. 

Ela escreve:

“Seria realmente muito doloroso tirar de Roma, de uma única vez, todos os seus símbolos; mas é preciso fazer justiça aos hierofantes despojados. Muito tempo antes que o sinal da Cruz fosse adotado como símbolo cristão, ele era empregado como um sinal secreto de reconhecimento pelos neófitos e pelos adeptos.” 

Em seguida, H.P.B. cita palavras de Eliphas Levi, em sua obra “Dogma e Ritual da Alta Magia”:O sinal da cruz adotado pelos cristãos não pertence exclusivamente a eles. Ele é cabalístico e representa as oposições e o equilíbrio quaternário dos elementos. Constatamos, na estrofe oculta do Pater, à qual aludimos em volume anterior desta obra, que havia originalmente duas maneiras de fazê-lo, ou, pelo menos, duas fórmulas muito diferentes para expressar o seu significado; uma reservada aos sacerdotes e aos iniciados; e outra, comunicada aos neófitos e aos profanos. Assim, por exemplo, o iniciado, levando a mão à fronte, dizia: ’A ti’; então ele acrescentava; ’pertencem’; e continuava, enquanto levava a mão ao peito – ’o reino’; depois, ao ombro esquerdo; ’a justiça’ ; e ao ombro direito; ’e a compaixão’. Então ele juntava as mãos e acrescentava: ’Através dos ciclos da geração: Tibi sunt Malkhuth,et Gerburah et Hesed, per Aeonas’ – um sinal da Cruz total e magnificamente cabalístico, que as profanações do gnosticismo fizeram a Igreja praticante e oficial perder por completo.” [2]

Até aqui, Eliphas Levi, citado por H.P.B. Vejamos agora, ponto por ponto, algo sobre o significado deste gesto simbólico e das palavras cabalísticas associadas a ele: “A ti pertencem o reino, a justiça e a compaixão. Através dos ciclos de geração.”

1) “A ti pertencem” – As palavras “a ti” se referem a Atma, o sétimo princípio da anatomia oculta do ser humano. Este é o princípio supremo imortal, o eu superior que vive em unidade com a lei do universo, simbolicamente situado na testa. 

2) “o reino,” – Ou seja, o reino dos céus, situado no peito ou no coração. Esta é a consciência do mundo divino, a luz espiritual, Buddhi, o sexto princípio da compreensão universal das coisas, o amor universal. 

3) “a justiça e a compaixão.” – Estes são os dois pratos da balança. O reino dos céus (consciência divina) é feito de justiça e compaixão, e para afirmar-se necessita do equilíbrio entre estes dois fatores. Qualquer uma destas duas virtudes só pode existir com base na outra. Sem justiça, a compaixão é falsa. Sem compaixão, a justiça é falsa. Sem justiça e compaixão, não há consciência divina (reino dos céus). O amor universal é feito de justiça e compaixão. É graças às duas virtudes (inseparáveis do discernimento) que o estudante tem acesso ao princípio Supremo e superior (Atma), simbolicamente situado na testa.

4) Através dos ciclos da geração. – As palavras “os ciclos da geração” se referem ao caráter cíclico do tempo eterno e mais especificamente à reencarnações de cada individualidade humana. Aqui a sabedoria da Cabala aponta para a “doutrina dos ciclos”, uma parte essencial da teosofia. 
Os dois ombros humanos simbolizam a responsabilidade do indivíduo diante da vida. É a combinação de justiça (ombro esquerdo) e compaixão (ombro direito) que permite ter força e estabilidade ao longo de uma encarnação. 

O sinal da cruz cabalístico aciona quatro fatores, e tem relação direta com os quatro elementos (fogo, água, terra e ar). Ele também se refere à Tetraktis ou Tétrade sagrada dos pitagóricos; aos quatro pontos cardeais; e ao Tetragrammaton, o nome de quatro letras da divindade na tradição mística judaico-cristã (IHVH). 

A dimensão geométrica e o significado interior do sinal da cruz têm fortes correlações com a filosofia maçônica e a sabedoria salomônica. O templo de Salomão, esotericamente, simboliza o corpo humano. 

Para a filosofia antiga e teosófica, como para o cristianismo autêntico, o corpo humano é o grande templo, e os templos físicos são apenas símbolos externos dele. O corpo é a casa do Espírito: “o Espírito está dentro de nós”. Em I Coríntios 3:16, o Novo Testamento afirma: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” E em II Coríntios 16, lemos: “Porque vós sois o templo vivo de Deus”. Segundo a tradição, o templo de Salomão está voltado para o Leste e possui duas colunas, chamadas de “Boaz” e “Jachim”.                Idealmente, ao fazer o sinal da cruz, o estudante de sabedoria divina não só se reconhece como um templo vivo, mas também está voltado fisicamente para o Leste, o Nascente. Seus ombros e braços correspondem às colunas. O termo“Boaz”, que corresponde ao ombro esquerdo ou coluna Norte, significa “na força” ou “em fortaleza”. O termo “Jachin”, que corresponde ao ombro direito ou coluna Sul, combina uma abreviatura de “Jeová” (Divindade) com um termo que significa “Estabelecer”. 

Assim, quando fazemos a correlação do sinal da cruz cabalístico-cristão com a tradição salomônica e maçônica, vemos o seguinte: 
“O reino dos céus (Jeová, a Sabedoria Divinatem força, isto é, se estabelece como uma fortaleza, quando tem por base a Justiça.” 

Quando reconhecemos o corpo humano como um templo, isto é, um invólucro externo de uma presença divina interior, podemos perceber a relação prática entre o sinal da cruz cabalístico e outro campo de conhecimento, a Filosofia da Ioga. 
Vejamos, passo a passo, como se dá esta correlação. Inicialmente, enquanto o devoto pronuncia ou pensa as palavras “A ti pertencem”, o sinal da cruz ativa a testa, um ponto intermediário entre os dois chácras superiores, respectivamente localizados no alto da cabeça ( chacra Sahasrara) e entre os dois olhos (chacra Ajna). 

A seguir, enquanto o devoto pronuncia as palavras “o reino”, o sinal da cruz toca uma parte do corpo que se refere ao chacra Anahata, localizado no coração. Em seguida, o estudante toca os dois ombros, pronunciando, respectivamente, as palavras “a justiça” (ombro esquerdo) e “a compaixão” (ombro direito). 

Os dois ombros simbolizam as duas correntes energéticas ou “colunas” (Nadisque ligam os chacras, segundo a ioga. Uma das correntes é positiva e ativa: a Justiça. A outra é compreensiva e contemplativa: a Compaixão

Finalmente, ao unir as duas mãos enquanto pronuncia as palavras “Através dos ciclos de geração”, o devoto fecha o círculo harmonizando simbolicamente os dois hemisférios cerebrais, os dois nadis e as correntes yang e yin em sua natureza interior
Esta visão esotérica do sinal da cruz vai além de mostrar a relação viva que há entre o corpo e alma, ou o templo e o espírito.                          

A prática original do sinal da cruz é, também, um modo ativo e consciente de expressar o compromisso do indivíduo atento com a consciência universal. 

Através do verdadeiro sinal de cruz, que nada tem a ver com superstições, o indivíduo se estabelece simbolicamente na consciência divina. Ele assume por mérito próprio “o poder que o faz parecer nada aos olhos dos outros”. Ele assume o poder de estar em união fraterna com a Lei Universal com todos os seres
Nota: O texto foi distribuído pela lista do boletim eletrônico mensal “O Teosofista”, e também está publicado no website www.filosofiaesoterica.com


http://geper2008.blogspot.com/2009/11/o-verdadeiro-significado-do-sinal-da.html

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Band censura a deputada Luiza Erundina

Copiei daqui http://bit.ly/f3Hny6


Reproduzo mensagem enviada pela assessoria da deputada federal Luiza Erundina. A denúncia é grave e merece ampla repercussão:

Veto ao interesse público e ao direito à informação

A produção do programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, agendou uma entrevista por telefone com a deputada Luiza Erundina para esta quarta-feira, 9 de fevereiro, às 10h30. A pauta seria o Projeto de Lei n° 55/2011, apresentado pela deputada Erundina na Câmara, que institui referendo popular obrigatório para a fixação dos vencimentos do Presidente da República e dos parlamentares.

O projeto é de notório interesse público visto que o reajuste de 62% nos subsídios dos parlamentares aprovado no final de 2010 foi implacavelmente criticado por grande parte da população brasileira e pela imprensa.

Inclusive, no dia anterior à entrevista com a deputada Luiza Erundina, o apresentador do programa Manhã Bandeirantes, José Luiz Datena, questionou a dificuldade para o reajuste do salário mínimo dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros enquanto que, o reajuste de 62% para os parlamentares foi votado e aprovado em caráter de urgência pela Casa, com voto da imensa maioria dos congressistas.

Nesse contexto estávamos, a deputada Luiza Erundina e sua assessoria, aguardando a ligação para a participar do programa quando, 1h antes da possível participação, recebemos uma outra ligação cancelando a entrevista. Tratava-se de um veto da direção do grupo. Questionados sobre o por que da censura, do veto à fala de uma parlamentar brasileira em um veículo da imprensa livre, sobre projeto de interesse público, fomos surpreendidos com uma justificativa de cunho absolutamente pessoal: “Este veto é uma resposta aos ataques que a deputada vem fazendo à Rede Bandeirantes”.

Ora, a deputada Luiza Erundina apresentou requerimento junto à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara, para a realização de audiências públicas com o objetivo de debater a renovação de concessões públicas de rádio e TV. E ela não fez isso como um “ataque” pessoal à Rede Bandeirantes. Ela apresentou requerimentos solicitando audiências públicas para debater o processo de renovação de emissoras ligadas à Rede Globo, à Rede Record e à Rede Bandeirantes, não como um ataque a essas emissoras, mas com o objetivo de motivar mais democracia e transparência no processo de renovação das concessões públicas de rádios e TVs. (REQ-205/2009 CCTCI e REQ-220/2009)

O pleito da deputada Luiza Erundina foi absolutamente isento de pessoalidade. Apenas suscita o uso de instrumentos democráticos do Congresso – as audiências públicas – para a avaliação de um serviço de interesse público, antes da sua renovação por mais 15 anos. Já o posicionamento da rede Bandeirantes revela exatamente o contrário: numa retaliação ao exercício parlamentar da deputada, priva a sociedade de ter mais informações sobre um Projeto de Lei de absoluto interesse público, já que os subsídios dos representantes do povo são oriundos do orçamento público, que pertence ao povo.

Episódios como este violam o direito à informação, e revelam que a liberdade de expressão no Brasil, definitivamente, não é uma realidade. Isenção, impessoalidade, interesse público, direito à informação ainda são expressões estranhas à maioria dos meios de comunicação. Lamentável para as comunicações. Lamentável para o Brasil.

3 comentários:


Milton Quadros disse...
Um absurdo. É a verdadeira ditadura da mídia. Pode ter certeza que os 11 se acertaram sobre este ponto. Ainda bem que há os BLOGS SUJOS.
Luis Rodrigues disse...
É real, o dia a dia me depara dois países com duas situações similares. De um lado a que representa a Erundina, ética e honrada e, de outro, o que representa essa postura da rede de tv. Parece que isso vale pra tudo em geral e a posição da rede de tv é uma triste herança, sei lá de quem, mas é a dura constatação da ética violada.
tiago tobias disse...
O Grupo Bandeirantes perdeu toda credibilidade a partir do momento em que não demitiram o Boris Casoy, quando este sujeito ofendeu os garis. Qual é o medo desse cara? Pq não demitem esse preconceituoso? Na boa, só assisto o Jornal da Band pra ver a Ticiana Villas Boas. O Joelmir tá gagá, o Boechat só fala abobrinha e como eu disse, depois do episódio dos garis, passei a ter profundo desprezo por esse jornalismo de esgoto, que dá espaço p um cara como o Casoy!