“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dia da Biodiversidade

29 de dezembro é o Dia da Biodiversidade. No Brasil esta data precisa ser mais divulgada e comemorada: temos a maior variedade de formas de vida animal e vegetal do planeta e a maior reserva de água doce do mundo. Quanta riqueza! Mas essa fortuna que Deus reservou a esta parte privilegiada do planeta está ameaçada. E justamente pela mais especial de suas criaturas: o ser humano. O cuidado com a Terra vem sendo negligenciado por todos os que deveriam zelar por todos esses bens de uso comum. No limiar de um novo ano, no balanço de mais um período que nos foi concedido viver, é hora de fazermos um exame de consciência, darmos graças por tantas dádivas e assumirmos, no dia a dia, o desafio franciscano: "viver mais simplesmente para que simplesmente todos possam viver".

Chico Alencar - RJ
Autor de Cântico da Crianças, Coragem e Esperança do Mundo - Editora Vozes.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Maria Inês Nassif diz que saiu do Valor Econômico para evitar perseguição


Soube, ontem, pela Maria Fro, que Maria Inês estava sendo perseguida por Serra e teria se antecipado e pedido demissão do jornal Valor Econômico.  A jornalista se desligou do jornal e agora está escrevendo suas colunas para o blog do irmão, Luis Nassif. Desde 2006, a jornalista vinha assinando as mais bem informadas análises sobre a política nacional e colecionava acertos em seus prognósticos eleitorais.

de Esquerda em Esquerda
Rudá Ricci

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Coragem, Reinaldo Azevedo!


A Veja já publicou a corrupção do Serra há 9 anos atrás!

Edição 1750 de 09/05/2002 - No racha demo-tucano de 2002, a revista ficou do lado do PFL por um momento, e publicou 10 páginas de fogo "amigo" denunciando propina na Privatização. Estão lá os mesmos nomes do livro de Amaury: Ricardo Sérgio e José Serra.



Nove anos depois, o livro de Amaury Ribeiro Jr. traz respostas para a pergunta que a revista Veja fez na edição 1751 de 15/05/2002. Gregorio Preciado também foi alvo da reportagem.
A revista Veja está numa sinuca de bico com o livro de Amaury Ribeiro Jr. sobre a maior ladroagem da história do Brasil: a privataria tucana comandada por José Serra no governo FHC.

A revista não tem como contestar o conteúdo do livro, pois além das provas documentais, o livro aprofunda reportagens da própria revista Veja, de maio de 2002, sobre propinas na Privazatição da Vale e das teles, denunciadas pelo fogo amigo demo-tucano na época: o próprio comprador da Vale, Benjamin Steinbruch, os tucanos Paulo Renato de Souza e Mendonça de Barros, foram as fontes da revista.

É preciso entender o contexto da época, que levou os Civita a publicar o fogo amigo contra Serra. Eles desenganavam as chances de Serra vencer a eleição de 2002, e em conluio com o PFL de ACM e Bornhausen, procuravam eleger outro candidato que consideravam com mais chances de vencer Lula.

A aliança PSDB-PFL havia rachado. Serra trocara o PFL pelo PMDB como principal parceiro. ACM já atirava contra Serra, e era uma fonte constante de denúncias sobre Ricardo Sérgio. Em maio de 2002, Serra patinava nas pesquisas, havia abatido Roseana Sarney, a então candidata do PFL, e não conseguia herdar nem as intenções de votos que Roseana perdera. Os caciques ACM e Jorge Bornhausen desembarcaram na candidatura de Ciro Gomes, que crescia nas pesquisas, tinha um discurso de oposição, mas não sofria o preconceito e medo da elite, como Lula.

Foi nesse contexto que a revista Veja publicou denúncias envolvendo Ricardo Sérgio e Gregório Preciado, os mesmos protagonistas do livro de Amaury Ribeiro, e com as mesmas denúncias, só que desta vez com provas documentais, e acrescida a participação da filha e genro de José Serra.

A Veja não tem como apagar essas reportagens. Não pode fazer como FHC e dizer "esqueçam o que escrevi", justamente quando as suspeitas de então aparecem agora acompanhadas de provas no livro de Amaury.

A única coisa que a Veja pode fazer para proteger a corrupção tucana é o que está fazendo: silêncio sobre o assunto e cortina de fumaça com outras "denúncias" para preencher a pauta. Mas é preciso lembrar que essa conivência, mesmo que na forma de silêncio, hoje revela cumplicidade na corrupção.

O fim de José Serra e do PSDB 

Não vai dar para fazer silêncio para sempre, até porque o livro é só a ponta do iceberg. Imaginamos o quanto é doloroso para alguém com Reinaldo Azevedo ter que escrever o obituário político de José Serra, (cujo futuro é o mesmo de Maluf), e o fim do PSDB como alternativa de poder, justamente no momento em que o marqueteiro Antonio Lavareda tentava resgatar o que o tucanos acham que seja o legado de FHC. Com o livro de Amaury, o único legado de FHC que sobra é a maior roubalheira que uma grande nação já sofreu em seu patrimônio, pela rapinagem de politiqueiros embusteiros e traidores da pátria que venderam as riquezas da nação a preço de banana a troco de propinas. Pobre Aécio Neves (outro vendilhão). Sua estratégia de defender FHC e a privataria acabou de falir e precisa voltar para a prancheta dos marqueteiros para recauchutagem geral.

Há 9 anos, o mesmo trololó

Em 2010, toda vez que José Serra era perguntado sobre algum dos vários escândalos de corrupção que ele estave envolvido, ele desdenhava chamando de tititi e trololó. Em 2002 ele fez a mesma coisa:

O que a Veja dizia em 2002

Clique nas imagens para ampliar 











 Peguei daqui: http://goo.gl/5G9lA

sábado, 10 de dezembro de 2011

Analfabeto Político


Berthold Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa
dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia a política.

Não sabe o imbecil que da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra,
o corrupto e lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.

Texto de Bertold Brecht, escritor e teatrólogo alemão (1898/1956)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dia da Astronomia


O dia 2 de dezembro, data de nascimento do imperador do Brasil, Pedro II, foi escolhido Dia da Astronomia em sua homenagem, pois ele era astrônomo amador. A Sociedade Brasileira de Astronomia, fundada em 1947, indicou a data e também conferiu a Pedro II, um grande incentivador da ciência astronômica,  o título de patrono da Astronomia Brasileira. Ciência que lida com a origem, evolução, composição, distância e movimentação dos corpos e matérias dispersos no universo, a Astronomia é muito antiga e existe desde as primeiras civilizações registrada. Desde 2000 a.c., os chineses já possuíam escolas de astrologia, em muito contribuindo para a evolução de sua Astronomia. Também os gregos, os egípcios, os mulçumanos, em épocas de poucos instrumentos, e de observação a olho nu, já utilizavam essa ciência.