“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mídia quer desemprego e inflação para derrotar Dilma

Brasil alcança o maior estoque de empregos dos últimos dez anos, afirma Gleisi Hoffmann

O Brasil alcançou o maior estoque de empregos dos últimos dez anos, afirmou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, durante a reunião do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) realizada nesta quinta-feira (22) no Palácio do Planalto.
“Está nos jornais, e eu acho de grande relevância, que é a situação do emprego no Brasil. Eu gostaria de chamar a atenção de todos para o estoque de empregos que hoje nós temos no país. Nós temos 40,454 milhões de empregos. É o maior estoque de empregos dos últimos dez anos quando nós começamos uma política ofensiva de empregabilidade.”
A ministra também comentou sobre os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a taxa de desemprego de julho que foi de 5,6%. Em junho, a taxa registrada foi de 6,0%.

“Qualquer número que saia sobre variável de criação de vagas de emprego, de geração de empregos, deve ser observado a partir desse estoque. Isso é importante falar para que não prevaleça uma ideia muito pessimista de que nós estamos com uma situação de desemprego. Muito pelo contrário. O dado do IBGE divulgado hoje, junto com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mostra que a nossa taxa de desemprego do mês de julho é de 5,6[%] contra 6,0 [%] do mês de junho. Nós temos um crescimento menor das vagas de emprego, da geração de emprego, em razão também do grande estoque, do aumento de estoque que nós tivemos de emprego nos últimos anos.”

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A mídia, o desemprego e o Prozac
Enviado por Miguel do Rosário on 22/08/2013 – 4:11 pm1 comentários
Cada vez me convenço mais que a nossa mídia é sócia da indústria de antidepressivos. Eles investem na ansiedade para forçar as pessoas a comprarem remédios. Todos os jornalões de hoje trazem títulos na primeira página advertindo para a piora no mercado de trabalho. A Folha foi a mais eficiente. Usando os números do Caged, fala que as capitais “fecham vagas pela 1ª vez em uma década”. Só que não é verdade. Ou antes, a mídia fala uma verdade parcial afim de vender uma mentira completa.


A manchete não tem sentido jornalístico. É surreal, politiqueira, falsa. A manchete recorta um fato negativo dentro de uma estatística positiva. É como se o Flamengo ganhasse de três a um do Fluminense e a manchete no dia seguinte fosse “Flamengo toma um gol do Fluminense”.

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Os exemplos que as autoridades não dão

Michael Bloomberg indo trabalhar
e dando exemplo de como
 uma autoridade deve proceder
Jens Stoltenberg, primeiro-ministro
norueguês: como motorista de táxi
é mais fácil saber o que a população quer
Dias atrás, o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, passou um dia ao volante de um táxi em Oslo para, incógnito, saber o que os cidadãos de seu país querem. Stoltenberg, líder do Partido Trabalhista norueguês desde 2009, disse que pretendia escutar ele próprio a opinião dos cidadãos comuns. “Se há um lugar onde as pessoas falam sobre o que pensam, é o táxi",explicou.
Atitudes como a sua são raras no mundo da política e o Brasil não é exceção, embora o exemplo de como deve se portar o homem público esteja bem próximo de nós, no vizinho Uruguai, onde o presidente José Pepe Mujica doa quase todo o seu salário para os pobres, vive numa pequena chácara perto de Montevidéu e usa como transporte o seu Fusquinha.
Na verdade, as autoridades é quem deveriam dar os exemplos de civilidade, ética e educação que tanto são cobradas dos cidadãos comuns.
Em São Paulo, nestes dias, há um intenso debate sobre o transporte público. A decisão da prefeitura de abrir mais faixas exclusivas de ônibus em grandes avenidas deu mais velocidade aos veículos, mas diminuiu a dos carros.
Metrô e trens metropolitanos continuam apresentando problemas quase diários.
Em meio a tudo isso, governador, prefeito, secretários, deputados e vereadores utilizam carros oficiais, com motorista e combustível pagos pela população, e não têm a menor ideia do inferno que é o transporte público que oferecem às pessoas.
Muitos, provavelmente, nunca andaram de metrô, trem ou ônibus.
Michael Bloomberg está no seu terceiro mandato como prefeito de Nova York. E, apesar de bilionário, vai para o trabalho de metrô todos os dias. Fotos suas no trem se acham às dúzias na Internet.
O ex-prefeito de Londres Ken Livingstone utilizava com frequência a linha de metrô Jubilee para ir à prefeitura. O atual prefeito da cidade, Boris Johnson, vai trabalhar pedalando a sua bicicleta e teve a iniciativa de mandar construir mais ciclovias e de adotar um sistema de aluguel de bicicletas.
No Brasil, se algum político ou autoridade rejeitasse as mordomias do cargo, certamente seria visto como um alienígena, um ser estranho a este mundo, o que, convenhamos, não faria nada bem à sua carreira.
Talvez seja por isso que eles preferem que as coisas fiquem como estão, nem pensem nesse negócio incômodo que é se misturar com o povo e tomem conhecimento do que se passa no mundo real apenas pelas informações de  "aspones".
Desse jeito, todos ganham - todos menos nós, simples cidadãos comuns.

 http://cronicasdomotta.blogspot.com/2013/08/os-exemplos-que-as-autoridades-nao-dao.html?spref=tw

terça-feira, 6 de agosto de 2013

CURIOSIDADES DO NOSSO CORPO

CURIOSIDADES DO NOSSO CORPO
(algo que precisamos saber)


1. Se você estiver com a garganta doendo, aperte seu ouvido:
Pressionando os nervos do ouvido, ele vai gerar um reflexo imediato nos espasmos da garganta e alivia o desconforto

2. Para ouvir melhor utilize apenas um lado da orelha:
Se você está em um clube e não ouvir bem o que as pessoas estão dizendo, vire a cabeça e use apenas a orelha direita, uma vez que ela distingue melhor as conversações, enquanto a esquerda identifica músicas de som.

3. Para resistir à tentação de ir ao banheiro pense em sexo:
Quando não resistir à vontade de urinar e não tiver um banheiro por perto, pense em sexo. Isso vai entreter o seu cérebro e reduzirá o estresse.

4. Provoque tosses para reduzir a dor:
Um grupo de cientistas alemães descobriram que quando você espirra, aumenta a pressão no peito e coluna vertebral, inibindo, assim, dores na coluna.

5. Se você estiver com o nariz entupido:
Pressione o céu da boca e o nariz. Toque o céu da boca firmemente com um dedo, segurando o nariz abaixo das sobrancelhas. Isso permitirá que as secreções possam se mover e você volta a respirar.

6. Quando você tiver com azia, durma sobre seu lado esquerdo:
Isto cria um ângulo entre o estômago e do esófago, de modo que o ácido não pode passar para a garganta.

7. Quando um dente dói esfregue um cubo de gelo em sua mão:
Você deve passar um pedaço de gelo na área, em um "v" que tem entre o polegar e o dedo indicador contra a palma da mão. Isto reduz em 50% a dor, pois este setor está ligado aos receptores da dor da face.

8. Quando você se queimar, pressione o ferimento com um dedo:
Após a limpeza da área afetada, pressione com a mão sobre a queimadura, assim ela retornará a temperatura inicial e evitará bolhas. (Para pequenas queimaduras, apenas)

9. Quando você estiver bêbado:
Repouse a mão sobre uma mesa ou superfície estável. Se você fizer isso, seu cérebro vai recuperar o sentido de equilíbrio e evitará que tudo gire ao seu redor.

10. Ao correr, respire quando o pé esquerdo pisar o chão.
Isto irá prevenir sentimento de comichão no peito, porque se você respirar quando você coloca o pé direito, fará pressão no fígado.

11. Se sangrar o nariz, empurre com o dedo:
Se você deitar com o sangue escorrendo poderá se sufocar, por isso é melhor pressionar o dedo sobre o lado do nariz quando você tiver sangramento.

12. Para controlar o batimento cardíaco quando você está nervoso
Coloque o polegar na boca e assopre, isso irá ajudar seu coração parar de bater tão rápido a partir da respiração.

13. Para aliviar uma dor de cabeça quando você bebe água gelada:
Quando você beber algo congelado, resfria o paladar e o cérebro interpreta. Então você deve colocar a língua no céu da boca para retornar à temperatura normal.

14. Previna a falta de visão quando você está na frente do PC:
Quando você coloca seus olhos em um objeto próximo, como um computador, a vista fica cansada e não consegue enxergar direito. Por isso, feche os olhos, contraia o corpo e prenda a respiração por um momento. Então, relaxe. Remédio santo.

15. Desperte suas mãos e pés adormecidos movendo sua cabeça:
Quando você dorme, um braço ou uma mão, gire a cabeça de um lado para o outro e sentirás a dormência passar dentro de 1 minuto. Os membros superiores adormecem pela pressão sobre o pescoço. Igualmente para pernas e pés, leva alguns segundos.

16. Uma maneira fácil de prender a respiração debaixo d'água:
Antes de mergulhar, fazer respirações muitos rápidos e fortes para fazer o sangue ácido desaparecer, pois isso é que causa a falta de ar.

17. Memorize textos à noite:
Tudo o que você ler antes de dormir, o mais fácil de lembrar ...

Quando alguém COMPARTILHA algum valor, Você se beneficia.
Então você tem a obrigação moral de compartilhar com os outros.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ao contrário de outras crises da mídia impressa, desta vez o caso é terminal.


Nos tempos em que as revistas tinham futuro, na década de 1980
Nos tempos em que as revistas tinham futuro, na década de 1980
A comunidade jornalística está em estado de choque pela carnificina editorial ocorrida na Editora Abril.
Mas eis uma agonia anunciada.
Revistas – a mídia que fez a grandeza da Abril – estão tecnicamente mortas, assassinadas pela internet.
Os leitores somem em alta velocidade. Quando você vê alguém lendo revistas (ou jornal) num bar ou restaurante, repare na idade.
Jovens estão com seus celulares ou tablets conectados no noticiário em tempo real.
Perdidos os usuários, foi-se também a publicidade. Em países como Inglaterra e Estados Unidos, a mídia digital já deixou a mídia impressa muito para trás em faturamento publicitário.
E no Brasil, ainda que numa velocidade menor, o quadro é exatamente o mesmo. Que anunciante quer vincular sua marca a um produto obsoleto, consumido por pessoas “maduras”.
Apenas para lembrar, no mundo das revistas, nunca, em lugar nenhum, funcionou publicitariamente revista para o público “maduro”.
Sucessivas revistas para mulheres “de meia idade” em diversos países fracassaram à míngua de anúncios. O anunciante quer o jovem no auge do consumo. É um fato.
Crises as editoras de revistas enfrentaram muitas. Mas esta é diferente. Desta vez, o caso é terminal.
Antes, e eu vivi várias crises em meus anos de Abril, você sabia que uma hora a borrasca ia passar.
Agora, você olha para a frente e observa apenas o cemitério.
Sobrarão, no futuro, algumas revistas – mas poucas, e de circulação restrita porque serão um hábito quase tão extravagante quanto se movimentar em carruagem.
Na agonia, o que companhias como a Abril farão é seguir a cartilha clássica: tentar extrair o máximo de leite da vaca destinada a morrer.
Para isso, você enxuga as redações, corta os borderôs, piora o papel, diminui as páginas editoriais e, se possível, aumenta o preço.
É uma lógica que vale mesmo para títulos como Veja e Exame, os mais fortes da Abril. Foi demitido, por exemplo, o correspondente da Veja em Nova York, André Petry.
Grandes revistas da Abril, como a Quatro Rodas, passaram agora a não ter mais diretor de redação.
Em breve deixará de fazer sentido uma empresa que encolhe ficar num prédio como o que a Abril ocupa na Marginal do Pinheiros, cujo aluguel é calculado entre 1 e 2 milhões de reais por mês.
É inevitável, neste processo, que a empresa perca o poder de atrair talentos. Quem quer trabalhar num ramo em extinção?
Os funcionários mais ousados tratarão de sair, em busca de carreiras em setores que florescem.
Ao contrário de crises anteriores para a mídia impressa, esta é, simplesmente, terminal.
Corre o boato de que a empresa será vendida. Mas quem compra uma editora de revistas a esta altura? Recentemente, no Reino Unido, correu o boato de que o proprietário dos títulos Evening Standard e Independent estaria vendendo seus jornais. Numa entrevista, isso lhe foi perguntado por um jornalista. “Mas quem está comprando jornais?”, devolveu ele.
É um cenário desolador – e não só para a Abril como, de um modo geral, para toda a mídia tradicional, incluída a televisão.
A internet é uma mídia que se classifica como disruptora: ela simplesmente mata. O futuro da tevê está muito mais na Netflix ou no Youtube do que na Globo.
As empresas de mídia estão buscando alternativas para sobreviver. A News Corp, de Murdoch, separou recentemente suas divisões de entretenimento e de mídia, para que a segunda não contamine a primeira.
A própria Abril vai saindo das revistas e tentando um lugar ao sol na educação.
Mas escolas – supondo que a Abril supere o problema dramático de imagem da Veja, pois isso vai levar muitos pais a recusar colocar dar a seus filhos uma educação suspeita de contaminação pela Veja – não dão prestígio e nem dinheiro como as revistas deram ao longo de tantos anos.
Isso quer dizer que a Abril luta pela vida. Mas uma vida muito menos influente e glamorosa do que a que teve sob Victor Civita, primeiro, e Roberto Civita, depois.