“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

domingo, 25 de novembro de 2012

O ódio (singular absoluto) a Lula


Por Weden

Lula é um político brasileiro com defeitos e virtudes. Se você não conseguir ver uma coisa ou outra é porque, certamente, a cegueira da paixão ou do ódio está tomando o seu corpo como um câncer.

O que se percebe no caso de Lula é que o ódio intenso tenta, sobremaneira, vencer o amor intenso. É uma luta. A luta entre o amor e o ódio a esse personagem da história
 brasileira.

Outros já experimentaram do mesmo fel. Mas não sei se há concorrentes para Lula. Talvez nem Getúlio.

Quantitativamente, Lula está em vantagem. Mas os odiadores acreditam que seu ódio seria de melhor qualidade, uma espécie de crème de la crème do ódio - um ódio insuperável por qualquer amor de multidões.

É um ódio cultivado com gotas de ira diárias nas páginas dos jornais. E de revistas. Cultivado com olhos de sangue, faca entre os dentes, espinhos nas pontas dos dedos.

Só nos últimos meses, Lula já "esteve" por trás do relatório do CPI da Cachoeira, teve caso com a mulher presa na última operação da PF, já tentou adiar o julgamento, já produziu provas para se vingar de Perillo (porque ele teria sido o primeiro a avisá-lo do mensalão), já tentou subornar Deus para que terminasse a obra no domingo.

A paixão amorosa conhecemos bem. Vem daqueles que se identificaram com ele e com ele conseguiram ser lembrados pela primeira vez na história da política brasileira: seja pelos programas sociais, seja pela ascensão econômica, ou até simplesmente pelas características pessoais, culturais e linguísticas. Vem também do louvor à camisa, ao vermelho da camisa do PT.

Mas encontrar representantes do ódio não é tão difícil também. E, como qualquer sentimento que desafie a racionalidade, eles encontrarão justificativas em qualquer coisa.

Mesmo que o ódio se disfarce de termos falsamente conceituais (lulo-petismo, lulo-comunismo, lulo-qualquercoisismo), o ódio a Lula não é um ódio-conceito. Não é abstrato. É material. Corpóreo. Figadal. Biliar. Visceral.

Também não é ódio consequência. Não é um "ódio, porque..." É um "ódio ódio", um ódio em si mesmo, um ódio singular absoluto, que se disfarça de motivos: linguísticos, culturais, morais, econômicos, etc, mas sempre ódio.

Lula já foi acusado de trair a mulher, de violentar o companheiro de cela, de roubar o Brasil, de pentecostalizar a África, de fortalecer "ditaduras" latino-americanas, africanas, asiáticas, de se curar do câncer em hospital particular (sim, uma acusação), de assassinar passageiros de avião, de dar o título à Vila Isabel, de provocar a fuga do vilão no final da novela das oito; já foi acusado de dançar festa junina, de beber vinho caro, de torcer para o Corinthians, de comer buchada de bode, de ter amputado o próprio dedo para receber pensão, de ter a voz rouca, de ser gente, de estar vivo, de ter nascido...

Só um conselho para os odiadores: o inverso do amor não é o ódio, mas a indiferença. No caso em questão, o ódio só acentua e inflama a paixão daqueles que, em maioria dos votos, acabarão levando vantagem.

Sejam indiferentes a Lula, e a história se encarregará de fazer o resto.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-odio-singular-absoluto-a-lula

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O impacto climático sobre a civilização Maia


Do eco Notícias
O cruzamento de registros com dados obtidos em cavernas permitiu reconstruir a história do impacto climático sobre os Maias. Ilustração Claire Ebert/ Penn State
Manaus, AM - Dois séculos de chuvas abundantes, entre os séculos V e VII depois de Cristo, favoreceram as colheitas e o crescimento da população Maia. Eles prosperaram, criaram grandes cidades e se espalharam pelas terras baixas tropicais, hoje divididas em Belize, Guatemala e México. Mas tudo mudou junto com o clima, que deixou a região mais seca e levou a total desintegração da sociedade Maia em poucos séculos. Os maias já haviam deixado de existir cerca de 400 anos antes de Colombo chegar à América.
Já se suspeitava há décadas da relação entre clima e fim da civilização Maia, mas a questão ainda era motivo de controvérsias. Agora, uma equipe multicisciplinar de cientistas pôde descrever com precisão a relação entre o desenvolvimento e declínio dos maias e as mudanças climáticas ocorridas ao longo de 2 mil anos. Para chegar ao resultado, os pesquisadores compararam dados obtidos em estalagmites encontradas em uma caverna no Belize, a poucos quilômetros da grande cidade maia de Uxbenla, com registros deixados pelos pré-colombianos. Os resultados foram publicados na edição desta sexta-feira (9 de novembro ) da revista Science.
De acordo com o estudo, períodos de alta quantidade e aumento de chuvas coincidem com o crescimento da população e desenvolvimento dos centros políticos, entre os anos 300 e 600. “De maneira incomum, grandes quantidades de chuva favoreceram a produção de alimentos e uma explosão na população entre os anos de 450 e 660”, diz professor de Antropologia na Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, Douglas Kennett, líder da pesquisa. “Isto levou a proliferação de cidades como Tikal, Copan e Caracol nas terras baixas Maias.
Cidade Maia de Caracol, no Belize. Foto: Douglas Kennett/Penn State
O período favorável foi seguido por uma tendência de seca a partir de 660 D.C., que culminou em secas ainda mais graves, as quais reduziram a produtividade agrícola e contribuíram para a fragmentação da sociedade e o seu colapso político. A fase de seca mais severa deve ter sido entre 1020 e 1100 DC, após o colapso se espalhar pelos estados centrais Maias.

Para Kennett, “Mudanças abruptas [do clima] são apenas uma parte da história. As condições precedentes estimularam a complexidade social e a expansão populacional. Posteriormente, ajudaram a chegar a um estágido de estresse na sociedade e fragmentação das institutições políticas”.

Os Maias deixaram em monumentos datas importantes, como nascimentos, mortes e ascenções de líderes políticos. Eles fazem menção também a secas e tempestadas,  ou ao sucesso e fracasso nas colheitas. Estes registros esculpidos rarearam após o colapso.
Cavernas de Yok Balum, Belize. Dados obtidos a partir da análise de estalagmites serviram para reconstituir o clima.
“Aqui nós temos uma maravilhosa sociedade estratificada que pôde criar calendários, arte, uma arquitetura magnífica e se engajou no comércio através da América Central”, diz o antropólogo Bruce Winterhalder, co-autor do estudo e professor de antropologia da Universidade da Califórnia. “Existiam artesãos inacreditáveis, proficiência em agricultura, homens de estado e militares -- e num intervalo de 80 anos, isto foi completamente desintegrado”.

Para Winterhalder, o colapso dos Maias é uma advertência sobre a fragilidade das institutições políticas atuais. “Suspeito que antes do rápido declínio e desaparecimento, suas elites políticas estavam bastante confiantes sobre suas conquistas. "Será que não estamos seguindo o mesmo e perigoso caminho?”

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A maleta


Desapego é essencial!


Descrição:http://4.bp.blogspot.com/-zXpawWLTrXc/UGRtEgDMdGI/AAAAAAAAKGU/OwHyucLIkFI/s400/Maleta-de-couro-para-ferramentas.jpg
O que tem na maleta?


Um homem morreu. 
Ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele. 
E Deus disse: 
- Bem, filho, hora de irmos. 

O homem assombrado perguntou: 
- Já? Tão rápido?
Eu tinha muitos planos...

- Sinto muito, mas é o momento de sua partida. 
- O que tem na maleta?
Perguntou o homem.
E Deus respondeu: 
- Os seus pertences!!! 
- Meus pertences?
Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?
Deus respondeu: 
- Esses nunca foram seus, eram da terra.

- Então são as minhas recordações? 
- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.

- Meus talentos? 
- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.

- Então são meus amigos, meus familiares? 
- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.

- Minha mulher e meus filhos? 
- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.

- É o meu corpo. 
- Nunca foi seu, ele era do pó.

- Então é a minha alma.  
- Não!
Essa é minha. 

Então, o homem cheio de medo,tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia...
Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:
- Nunca tive nada?

- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. 
A vida é só um momento... 
Um momento só seu!
Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade.

Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha...

Viva o agora!
Viva sua vida!

 E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmentevale a pena!  
As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.

VOCÊ NÃO LEVA NADA! 

Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você.



Passe esta bela reflexão a todos que você gosta neste mundo e desfrute cada segundo vivido.

É isto que você vai levar.