“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O ciclo democrático


Preparem-se: há uma guerra à vista. E não é para quem tem medo. Mas eu, particularmente, não cultuo o medo. Se vocês soubessem os horrores que habitam minha caixa de comentários, muitos me alçariam à condição de herói por fazer este blog. Estou preparando um livro sobre o Cidadania contendo fatos estarrecedores sobre a minha experiência aqui.
Felizmente, sou um homem que sempre lutou e, assim, não me encolho diante de cara feia. É claro que a violência, a emboscada, a armação existem, mas, aí, é outra coisa. Acho que deixamos esse estágio para trás.
De qualquer forma, para mudar um país é preciso coragem e seriedade de propósitos. Estando nesse propósito, não há o que temer.
Espero eu que seja uma guerra santa, a do ano que vem. Uma guerra para consolidar, finalmente, a democracia no Brasil. Este país está às portas de completar o ciclo democrático. Tivemos alternância real de poder no Brasil pela primeira vez em 2003. O eleito completou dois mandatos facultados pela lei e, agora, prepara a própria sucessão democrática.
Poucos sabem, mas um ciclo democrático tão completo é inédito em nossa história moderna. Por isso ainda nos queda um resquício de autoritarismo. Há quem acredite que a política ainda se possa fazer através de velhos métodos, mas esse tempo passou. Estamos na era do debate democrático de idéias, do contraditório. Uma época em que todos falam, de uma forma ou de outra.
O Brasil mudou. Todos nós ainda estamos por entender isso, mesmo os que acham que sabem tudo sobre este país. 


 Escrito por Eduardo Guimarães


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