“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Olga Benário Prestes


Há exatos 70 anos, em fevereiro de 1942, Olga Benário Prestes foi morta no campo de concentração de Revesnbruck. Ela, grávida, foi presa no Estado Novo de Vargas e entregue à Alemanha nazista pelo então chefe de polícia, Felinto Muller. Era acusada de ser “comunista judia” e deu à luz na prisão. Ciente de seu fim, Olga, aos 34 anos, deixou comovente carta de despedida:”É impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais a estreitarei em meus braços. Queria poder pentear-te, fazer-te as tranças... Choro debaixo das mantas para que ninguém me ouça. Preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chega".

Chico Alencar
www.chicoalencar.com.br

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