Há exatos 70 anos, em fevereiro de 1942, Olga Benário Prestes foi morta no campo de concentração de Revesnbruck. Ela, grávida, foi presa no Estado Novo de Vargas e entregue à Alemanha nazista pelo então chefe de polícia, Felinto Muller. Era acusada de ser “comunista judia” e deu à luz na prisão. Ciente de seu fim, Olga, aos 34 anos, deixou comovente carta de despedida:”É impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais a estreitarei em meus braços. Queria poder pentear-te, fazer-te as tranças... Choro debaixo das mantas para que ninguém me ouça. Preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chega".
Chico Alencarwww.chicoalencar.com.br
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