“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luís Fernando Veríssimo

domingo, 26 de setembro de 2010

Ódio e preconceito

Como a oposição provavelmente ficará reduzida a dimensões liliputianas depois de 3 de outubro, seria de bom alvitre que seus próceres pensassem um pouco a respeito do que pretendem fazer nos próximos anos.
Porque, se continuarem a agir da mesma maneira dos últimos tempos, não se diferenciarão em nada dos lemingues, aqueles pequenos roedores que correm, cegos, para se atirar ao mar.
Deve haver alguém, entre esse pessoal, que consiga convencer os remanescentes do quase aniquilamento que se aproxima, que não vai dar mais para fazer oposição ao que chamam de lulo-petismo apenas na base do ódio.
Será preciso um pouco mais de sofisticação intelectual para a oposição, se ela quiser continuar existindo no Brasil nas décadas que estão a vir.
Tucanos e satélites terão de sentar um pouco e refletir sobre o que querem para o país, que tipo de modelo econômico-social pretendem adotar, em vez de apenas ficar vomitando sandices que nos remetem aos tempos nada saudosos da Guerra Fria, como esse ridículo palavrório sobre "ameaças à liberdade de expressão" e todo o blábláblá enraivecido que o acompanha.
Nada é mais confortável para o governo que esse tipo de oposição cega, burra, irracional, movida apenas pelo preconceito mais baixo contra tudo que não pertence à sua classe social.
Enquanto a oposição for guiada por palavras de ordem de fundamentalistas, ela não sairá do lugar. Ou melhor, ela simplesmente continuará se afundando na lama da própria sujeira que a alimenta.
Daqui 

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