Ninguém aguentava mais!
Nós, trabalhadores do serviço funerário do município de São Paulo não aguentávamos mais as condições a que estávamos submetidos, por isso deflagramos a greve no dia 21 de junho.
São 17 anos sem reposição da inflação nos salários, nosso piso salarial é de R$ 440,00 e ssão necessárias algumas gratificações para atingir o salário mínimo nacional (R$ 545,00). As condições de trabalho são precárias. Todos os dias, faça chuva ou faça sol, abrimos as covas, fazemos as remoções dos corpos, trabalhamos com as documentações, sem condições dignas.
A falta de funcionários também é uma realidade, o último concurso público foi realizado em 1998. Nesse tempo, muitos saíram, outros se aposentaram, outros faleceram eo serviço funerário não busca uma mínima solução sequer, não abre novos concursos, o que está poe detrás disso? É a pergunta que fica.
Mas a empresa terceirizada (Tonanni), contratada para fazer a limpeza dos cemitérios, é muito bem tratada, porém seus funcionários recebem também um salário de miséria e são submetidos as mesmas condições insalubres que as nossas, não tem equipamentos necessários para proteção, usam muitas vezes, ferramentas do próprio serviço funerário. Mesmo proibidos pela lei e pelo contrato foram obrigados a fazerem enterros e isso vamos denunciar.
Qual era o real interesse?
O superintendente foi aos jornais dizer que nossa greve foi organizada por suspeita de corrupção. Pura mentira. Se existe corrupção, que seja apurada as responsabilidades e que sejam punidos os corrptos. Mas, como pode um servidor ser acusado quando é ele que leva o serviço funerário nas "nas costas"? Se existe corrupção, deve ser entre os "grandões" que mandam no serviço funerário enão estre os servidores que vivem do seu salário e tiveram que ir a greve para exigir seus direitos.
Nossa greve foi por salários! Quem aceitaria trabalhar nessas condições insalubres e com estes salários?
Sabemos que somos serviço essencial, mas não entendemos o motivo dos baixos salários. O governo e os vereadores, em março, se negaram a pagar a gratificação que reivindicamos, mas hoje com a greve dizem que vão aceitar.
Por isso, fizemos uma greve de 6 horas em 25 de maio e, agora no dia 21 de junho, de 24 horas. Caso o governo não cumpra sua palavra de negociar uma solução para nossos salários, seremos obrigados novamente recorrer a mobilização e se necessário a greve. Estamos cansados de humilhação, cansados de baixos salários, cansados de sermos acusados sem prova alguma, cansados das péssimas condições de trabalho.
Por tudo isso agradecemos a compreensão de todos!.
TRABALHADORES DO SERVIÇO FUNERÁRIO DA CAPITAL PAULISTA.
Copiei isso de um panfleto do SINDSEP, Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo, encontrado num ponto de ônibus na avenida Sapopemba, altura do número 5700.
Nós, trabalhadores do serviço funerário do município de São Paulo não aguentávamos mais as condições a que estávamos submetidos, por isso deflagramos a greve no dia 21 de junho.
São 17 anos sem reposição da inflação nos salários, nosso piso salarial é de R$ 440,00 e ssão necessárias algumas gratificações para atingir o salário mínimo nacional (R$ 545,00). As condições de trabalho são precárias. Todos os dias, faça chuva ou faça sol, abrimos as covas, fazemos as remoções dos corpos, trabalhamos com as documentações, sem condições dignas.
A falta de funcionários também é uma realidade, o último concurso público foi realizado em 1998. Nesse tempo, muitos saíram, outros se aposentaram, outros faleceram eo serviço funerário não busca uma mínima solução sequer, não abre novos concursos, o que está poe detrás disso? É a pergunta que fica.
Mas a empresa terceirizada (Tonanni), contratada para fazer a limpeza dos cemitérios, é muito bem tratada, porém seus funcionários recebem também um salário de miséria e são submetidos as mesmas condições insalubres que as nossas, não tem equipamentos necessários para proteção, usam muitas vezes, ferramentas do próprio serviço funerário. Mesmo proibidos pela lei e pelo contrato foram obrigados a fazerem enterros e isso vamos denunciar.
Qual era o real interesse?
O superintendente foi aos jornais dizer que nossa greve foi organizada por suspeita de corrupção. Pura mentira. Se existe corrupção, que seja apurada as responsabilidades e que sejam punidos os corrptos. Mas, como pode um servidor ser acusado quando é ele que leva o serviço funerário nas "nas costas"? Se existe corrupção, deve ser entre os "grandões" que mandam no serviço funerário enão estre os servidores que vivem do seu salário e tiveram que ir a greve para exigir seus direitos.
Nossa greve foi por salários! Quem aceitaria trabalhar nessas condições insalubres e com estes salários?
Sabemos que somos serviço essencial, mas não entendemos o motivo dos baixos salários. O governo e os vereadores, em março, se negaram a pagar a gratificação que reivindicamos, mas hoje com a greve dizem que vão aceitar.
Por isso, fizemos uma greve de 6 horas em 25 de maio e, agora no dia 21 de junho, de 24 horas. Caso o governo não cumpra sua palavra de negociar uma solução para nossos salários, seremos obrigados novamente recorrer a mobilização e se necessário a greve. Estamos cansados de humilhação, cansados de baixos salários, cansados de sermos acusados sem prova alguma, cansados das péssimas condições de trabalho.
Por tudo isso agradecemos a compreensão de todos!.
TRABALHADORES DO SERVIÇO FUNERÁRIO DA CAPITAL PAULISTA.
Copiei isso de um panfleto do SINDSEP, Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo, encontrado num ponto de ônibus na avenida Sapopemba, altura do número 5700.
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